Li um maravilhoso texto sobre como podemos fazer com que as mães especiais não se sintam excluídas, solitárias. Há muito a fazer! Vamos descobrir como?
” Então vocês me perguntam: por onde posso começar a inclusão?
Sabe aquela amiga com o filho que tem paralisia cerebral? Liga pra ela hoje e pergunta como ela está, com disponibilidade para escutar. Sabe aquela vizinha que tem o filho com Síndrome de Down? Puxa um papo a mais no elevador, convida eles pra virem tomar um chá e brincar. Ou aquela mãe de um coleguinha do seu filho que tem uma síndrome rara que você nem sabe o que é? Perde o medo, pergunta o que quiser perguntar sobre, olha nos olhos dela, e convida para o próximo parquinho. Chama para o aniversário. Arrisca pegar essa criança no colo. Tenta olhar com alguma normalidade. Não leva tão a sério – as vezes não é tão ruim assim, na maioria das vezes é só diferente. Chama pra dormir na tua casa – no máximo vai rolar uma ligação na madrugada e do outro lado vai estar uma mãe pronta para ir buscar (não é assim com todas as crianças?). Tenta passar um pouco do teu limite. Vai descobrir que ele é só medo. Existe vida depois do medo.
Crianças com necessidades especiais também necessitam de uma aldeia, como o seu filho. E como você, mães “especiais” também precisam de uma rede. E estão tão escaldadas da falta dela, que já nem perdem tempo esperando, pedindo, buscando. Nós assumimos a postura de fortaleza, fechada, para evitar frustrações. Nós damos conta. E erramos nisso, de certa forma. Mas é o jeito de proteger nossos filhos de um mundo quase sempre não receptivo.
Então hoje meu convite para vocês como um exercício de inclusão é
SEJAM A REDE
SEJAM A ALDEIA
Escolham uma pessoa nos próximos dias, e deem um passo pra isso.”
(retirado do endereço: https://empathiae.org/sobre-a-solidao-das-maes-especiais/)